Delhi é uma cidade surpreendente, que junta uma cidade antiga e uma cidade nova, numa das maiores metrópoles mundiais. Aqui juntam-se milhões de pessoas, numa sede de poder de uma das maiores potências mundiais. Aqui se decidem as vidas de milhões e se tomam decisões que afetam nações.
Mas esta cidade de Delhi é ao mesmo tempo uma sede de poder absoluto e a capital da maior democracia do mundo. A sua história é exatamente a conjunção destas mesmas contradições, que juntam num só local a diversidade e a imensidão de uma nação como a federação indiana. Em todos os seus bairros, monumentos e espaços, sente-se o peso do poder e da sua importância.
A pouco mais de 3 horas de distância está uma cidade totalmente oposta: a bela Agra.
Em Agra tudo é intimo, tudo é exemplar, tudo é leve e de significado subentendido. Mas é exatamente nesta cidade discreta que está exatamente um dos ícones mais famosos de toda a Índia: o Taj Mahal. Declarado como uma das novas maravilhas do mundo, este monumental edifício é uma comemoração de um amor incomensurável. Mas mais sublime do que o seu significado, é a sua arquitetura e a sua leveza e delicadeza formal e artística.
Este sublime monumento é um verdadeiro monumento à arte, à Índia e à mulher amada que homenageia.
Delhi e Agra são duas capitais, uma que esmaga, outra que liberta, uma que controla, outra que liberta. Delhi e Agra são verdadeiramente duas cidades que entre elas têm um diálogo entre dois conceitos ideológicos complementares, dois conceitos arquitetónicos contrastantes, dois objetivos urbanos opostos, e entre o Poder e o Sublime!